sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Acorda amor
"the lights go on the lights go off
when things don't feel right
i lie down like a tired dog
licking his wounds in the shade
when i feel alive
i try to immagine a careless life
a scenic world where the sunsets are all
breathtaking"
_ Acorda
_ Não
_ Fiz café...quer?
_ Não
_ Vai se atrasar pro trabalho
_ É
_ Acorda logo!
_ Não..deita aqui um pouco
_ Não
_ Chata
_ Preguiçoso ! Vai logo,amor...prometo dormir o resto do dia por você
_ Engraçadinha
_ E o café?
_ Não
_ Última chance ..levante agora ou perca o emprego para sempre
_ Só levanto se você responder uma pergunta
_ Fala
_ Você me ama?
_ Não
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O Nietzsche é pop. O Nitzsche não poupa ninguém
O encontro casual com um surrado exemplar de " O Anticristo" motivou uma longa reflexão sobre o fenômeno pop mais contraditório que já vi : um velho alemão ranzinza e petulante ( para os que não sabem, Friederich se achava o último halls de melancia do tubo). O fruto da reflexão será publicado em versão reduzida, em decorrência de uma tenebrosa "chuva -fina- alimentadora -de- preguiça".
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Capitu
Luiz Fernando Carvalho, diretor de produções irreverentes, como Hoje é Dia de Maria e A Pedra do Reino, aposta agora na microssérie Capitu, baseada na obra de um dos maiores escritores de Língua Portuguesa ( e aniversariante de 100 anos de morte 0.0). Segundo o autor, um dos objetivos da produção é tornar o tão temido ( e odiado) Machado de Assis uma espécie de ícone pop (guardadas as devidas proporções da livre interpretação da autora do blog).Eu duvidei...e já não duvido mais. Trilha sonora que passeia pelo convencional e batido, atingindo pontos inesperados de um rock nunca visto nessas bandas televisivo-globais-de-época.Alías, se a onda é apostar nas produções teatrais, abusando de cenários à la Lars Von Trier(leia-se muito chão e pouca mobília) e figurinos Moulin rouge(e que belos figurinos), Capitu não só surpreende como agrada...narração em off muito bem feita ( ainda que os críticos não gostem) e um texto de tirar o fôlego ..detalhista até a última vírgula...
Falar mal da Globo é modinha...assim como os grandes impérios, a deusa platinada tem lá seus problemas.Nada que não possa ser superado ..espectadores sao facilmente convencidos...só investir pesado numa produção impecável como esta e tudo fica resolvido..podem manipular a vontade...e pra aproveitar a deixa e não perder o clichê da vez ..será que vão defender a ingenuidade de Bentinho ( na minha terra chama é de cornus mansus, do latim : frouxo) ou a saliência de Capitu? façam suas apostas...Machado agradece a audiência...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
24 horas na vida de uma mulher
*Foto- Stefan e Elizabeth Zweig: suícido em terras tupiniquins, a nova moda vienense...Freus explica*
A história de uma viúva é narrada por ela própria a um desconhecido.O hotel em que as personagens se encontravam é o cenário do motor que impulsiona os fatos seguintes: a fuga de uma mulher casada com um galante anônimo. O julgamento que os hóspedes do hotel fizeram sobre a atitude passional dessa pobre mulher, que abandonou as filhas ainda crianças e o marido, para viver uma tórrida paixão proibida com um recém-conhecido que havia conquistado a simpatia de todos no recinto( afinal, um francês, simpático, bem apessoado e prestativo ,chamaria memso a atenção em qualquer lugar) motivou a senhora distinta a fazer confissões ao narrador da trama, aliás, a narrativa é dividida em dois
momentos, a fala da viúva em momentos de confissão , e os comentários ácidos do "narrador-personagem oficial".
24 horas na vida de uma mulher , título relacionado ao drama da viúva, que após a morte do marrido faz algo semelhante a mulher do hotel: vive um romance avassalador, com duração exata de 24h infernais, com um viciado em jogo que ela havia conhecido ( em todos os sentidos) num Cassino, é uma das histórias mais conhecidas do escritor vienense e também carioca, que para surpresa de muitos se suicidou com a esposa em Petropólis, onde moraram por um longo perído.
Entretanto, o objetivo principal não é resenhar , resumir ou fazer qualquer tipo de análise da obra extremamente psicológica e descritiva de Zweig, o queridinho de Freud e diversos outros intelectuais, mas sim contar o meu mais recente drama: como sobreviver às 24 horas que se seguem antes do meu retorno ao lar...resumindo, tô de férias, galera!!!!!!!